Julho 28 2009

Classificação

 

 

 

 

O atleta do CAP do Baixo Alentejo, António Nunes Jr. Sagrou-se campeão do Mundo de pesca de rio – sub 14 Juvenis - individual no passado fim-de-semana em Santa Justa. O António conseguiu fazer dois primeiros lugares, no Sábado pesou 6,70kg e no Domingo 2,870 kg. A pesca á inglesa revelou-se bastante produtiva conseguindo capturar quer no 1º quer no 2º dia bastantes barbos que lhe deram a vitória. Ficam as minha felicitações ao António por esta brilhante prestação na sua estreia num campeonato do mundo. Os parabéns ficam também para os seus pais, António Nunes e Florbela Fonseca que muito têm dado para que o António conseguisse esta vitória.

 

A vitória é de todos sobretudo da família que tanto tem apoiado este jovem pescador.

É com especial agrado que os felicito por este sucesso pois além de serem uma família de campeões são grandes amigos.

Ao Alexandre meu companheiro de pesca também deixo um abraço pela vitória do mano António.

Portugal acabaria também por se sagrar Campeão de Mundo por equipas na categoria de Juvenis. Os jovens atletas e o seu treinador Gonçalo Martins estão de parabéns.

 

Texto: Mário Encarnado

Fotos: António Nunes

  

 

 

  

publicado por capdobaixoalentejo às 12:10

Julho 14 2009

 

O mano Alexandre deseja-te a maior sorte de todas, empenha-te, luta, que o mano acredita em ti.

 

Força Campeão.

 

Que no dia 26 de Julho, possa dar um grande abraço ao  mais recente Campeão do mundo.

 

 

Um Abraço do Mano Alexandre

publicado por capdobaixoalentejo às 11:52

Julho 14 2009

publicado por capdobaixoalentejo às 11:44

Julho 06 2009

VER CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO REGIONAL E DA PROVA

 
Decorreu no ultimo Domingo (05/07/09) a 2ª. Prova do Campeonato Regional de Rio- Clubes- 2009, da ARBAPD, que conta com a participação de cinco Clubes.
A prova realizou-se na Pista de Santa Margarida do Sado com um dia em que o sol por vezes se escondia e algum vento com uma temperatura a rondar os 30 e poucos graus, em resumo, um dia médio para a modalidade.
Predominou a pesca á inglesa, alguns pesqueiros conseguiram fazer um resultado bom á Francesa, as abletes e as tainhas não colaboraram o que em certos dias são estas espécies que ganham as zonas. Todas as zonas foram ganhas (maioritariamente) com barbos, poucas carpas, algumas abletes e só uma tainha.
  
O CAP do Baixo Alentejo, com a sua força de vontade o querer e humildade dos seus atletas conseguiu mais um bom resultado ( três 1ºs lugares, um 2º Lugar e um 3º Lugar) , espera-mos continuar neste ritmo para que na próxima época disputar-mos os Nacionais de Clubes da 2ª Divisão Sul.    
Actualmente e decorridas duas provas, o CAP do Baixo Alentejo lidera a classificação com 15,5 pontos. Em segundo lugar encontra-se a Casa do Benfica com 28 pontos, na terceira posição o Clube Mourense A.P.C.D. com 33 pontos.
 
Texto e Fotos
António Nunes

 

publicado por capdobaixoalentejo às 15:13

Julho 02 2009

 O atleta do Clube António Nunes ( Júnior) vai representar Portugal e o nosso clube nos dias 25 e 26 de Julho no Campeonato do Mundo de Juvenis em Santa Justa - Coruche.

O  António tem um bom professor, o seu Pai que conjuntamente com a mãe bastante o têm incentivado e treinado para que possa obter um bom resultado.

Estamos a torcer pelo António e esperamos que consiga uma boa prestação neste campeonato.

 

publicado por capdobaixoalentejo às 21:55

Julho 02 2009

 Campeonato do Mundo de Clubes 2009

– Eslováquia – Madunice
 Slideshow
 
 
Mercê da conquista de mais um título nacional de clubes na área da pesca de rio, o Clube de Pesca de Competição Amorim e Dias representou Portugal pela sexta vez no Campeonato do Mundo de Clubes, este ano realizado na Eslováquia, em Madunice.A equipa portuguesa foi apoiada pela marca internacional “MILO” O local da competição situa-se a cerca de 70 Kms de Bratislava numa zona rural.A competição teve lugar no rio “Váh”, curso de água com bastante corrente, com cerca de 80 a 90 metros de largura e com uma profundidade de 4 a 5 metros à distância de 13 metros da margem.
 
   
 
Nestas condições a técnica de pesca adequada é a “pesca à francesa”, com canas de encaixes de 13 metros e bóias de 3 a 20 gramas. Alguns pescadores chegaram a utilizar bóias “plat” com cerca de 30 gramas para bloquearem o isco junto ao fundo e esperar pacientemente por uma “breme” de um quilograma que seguramente dava um lugar cimeiro no respectivo sector. Porém, a maioria não conseguiu ter essa sorte.
 
Era possível apanhar “bremes” mais pequenas pescando com bóias entre 3 e 8 gramas acompanhando a velocidade da corrente.  
 As espécies predominantes no local são “bremes”, “gardons”, barbos de tamanhos consideráveis, alguns escalos e “ablettes”.
 
A engodagem foi feita com engodos à base de terra de rio, “fouillis”, “casters”, minhocas cortadas e “asticot” colado.
 
 A engodagem inicial com algumas bolas grandes, bem apertadas, seguia-se a engodagem de “rapel” sempre com a “coupelle”
 
 Para desespero dos pescadores portugueses os barbos quase não apareceram, pois não se encontram activos nesta época do ano, e o que podia ser uma arma para os nossos compatriotas (a utilização de “asticot” colado), acabou por não ter efeitos práticos. A prova foi disputada por 26 equipas de outros tantos países.
 
Desta vez o clube representante da pesca nacional que já tem um título mundial no seu currículo não foi além de um modesto 14º lugar na classificação geral final.
 
Foi sem dúvida a classificação menos conseguida por este clube pois que nas restantes cinco participações sempre lutou pelos lugares cimeiros até aos derradeiros momentos das respectivas provas e sempre se classificou nos dez primeiros lugares.
 
 Desta feita, uma actuação menos conseguida no primeiro dia, com duas “grades” em dois sectores, retirou desde logo qualquer possibilidade de lutar por um lugar na classificação final mais de acordo com a real categoria do representante nacional.
 
 
Segundo nos confidenciou o capitão da equipa José Amorim, que neste caso não pode dar o seu contributo à equipa “com a cana na mão”, por se encontrar a recuperar de uma intervenção cirúrgica a que foi submetido recentemente, “é cada vez mais difícil ter êxito em provas deste tipo realizadas longe do nosso país onde as condições de pesca nada têm a ver com aquelas a que estamos habituados em Portugal. 
A experiência dos pescadores em pesca de “bremes”, sobretudo com correntes fortes e com engodagens à base de terra é muito importante e a nossa equipa não dispõe de cinco pescadores com tal experiência.
A pesca predominante foi de “bremes” e de algumas “ablettes” e os nossos amigos barbos quase não apareceram.
Os 130 pescadores presentes, nos dois dias de pesca, terão pescado pouco mais de uma ou duas dúzias de barbos e sobretudo em apenas dois sectores.
Em todo o caso, a nossa prestação acabou por ser meritória face às dificuldades e às condições de pesca encontradas.
Apesar no termos entendido o modo de pescar e de termos adoptado a estratégia adequada (pelo menos em termos de engodos e de sistema de engodagem), alguns dos pescadores da equipa não conseguiram meter na manga os peixes necessários para fazer uma classificação expectável. Por um lado, por manifesto azar no sorteio dos pesqueiros, e por outro lado, por alguma inexperiência dos nossos pescadores neste tipo de pesca.
No primeiro dia ficamos desde logo arredados de disputar um lugar nos dez primeiros pois tivemos duas grades na equipa, e 44 pontos no total, sendo, dois quintos, um oitavo e dois décimo terceiros.
Já no segundo dia fizemos uma prova bastante boa, não tivemos grades, e fizemos 27 pontos no total, sendo um segundo, um terceiro, dois sétimos e um oitavo.
Acabamos em 14º lugar, com 71 pontos, entre 26 equipas, sendo mais 1,5 ponto do que a Itália (12º), que como se sabe é sempre uma equipa candidata ao título, mais 10 pontos do que a França (6º) e mais 13,5 do que a Inglaterra, esta no 3º lugar do pódium.
Ou seja, considerando a diferença pontual para o último lugar do “podium” (13,5 pontos) e considerando que no primeiro dia de competição fizemos 26 pontos em apenas dois sectores, percebe-se que com um pouco de fortuna podíamos obter mais um lugar entre os primeiros.
 
Esperamos rapidamente por outra oportunidade, se possível já no próximo ano”.
 
Nesta prova as classificações dentro dos sectores foram pela primeira vez divididas em dois subsectores, o que levou a diferenças mínimas entre as diversas equipas na classificação geral final.
 
Ganhou a Sérvia, em segundo lugar ficou a Hungria e em terceiro a Inglaterra.
 
Nota final do capitão da equipa portuguesa:
 
“Nota-se uma grande subida das equipas do Leste em provas deste tipo e nestes locais, não só porque actualmente todas elas se encontram bem apetrechadas e estão mais rotinadas neste tipo de pesca, mas também porque se dão ao luxo de engodar com “ver-de-vase”, pois têm grande facilidade em arranjar este precioso isco nos seus países a custos baixos (para nós, este “isco” é apenas utilizado no anzol pois 1 litro custa, no mínimo, 100 euros).
 
Para o próximo ano o Mundial de Clubes terá lugar na Polónia e, tanto quanto apuramos, será disputado num rio com correntes igualmente fortes, tendo como “bremes” os peixes mais importantes a apanhar.
 
Espera-se que o representante português tenha um pouco mais de sorte pois neste desporto e, especialmente  em tais condições ,este factor é muito importante.”   

 

publicado por capdobaixoalentejo às 21:54

Julho 01 2009

 

 

 

Classificação da 2ª Prova

 Classificação 2ª Prova - Torneio

Classificação do Torneio

 Transcrição cacipescahttp://cacipesca.blogs.sapo.pt/

 Galeria de Fotos Slideshow

   

 

Realizou-se nos dias 27 e 28 de Junho em Alqueva – Campinho a 2ª Prova do Torneio de pesca embarcada ao achigã Terras do Grande Lago. Marcaram presença 20 equipas ( - 3 em relação á 1ª prova) com vontade de contrariar o fraco apetite dos nossos amigos achigãs e tentar capturar o máximo de exemplares. Notava-se alguma expectativa associada a alguma incerteza e insegurança por parte da maior parte das equipas pois algumas não haviam treinado para a prova e as que treinaram não tinham tido grandes resultados.

As condições climatéricas não poderiam estar melhores, no 1º e 2º dia as temperaturas foram bastante agradáveis, com algum vento e nuvens, no 2º dia chegou mesmo a chover embora com fraca intensidade.

Mais uma vez o Campinho revelou ser um local excelente para a realização de provas, quer pela localização central, acessos e condições que o local oferece. Registou-se uma grande afluência de público que assistiu com entusiasmo á pesagem do 1º e 2º dia.

Mais uma vez regista-se a presença de três equipas que vieram de bastante longe (Coimbra) e que deram provas de ser bastante competitivos e não se intimidaram perante os pescadores locais. As equipas foram João Lopes/ André Ramos (10º lugar) José Fazenda/ João Fazenda (7ª lugar) e o grande motivador para que estas equipas participassem Alfredo Correi/ José Fazenda (18º lugar) que desta vez não conseguiram encontrar os cabeçudos da 1ª prova. Par todos eles um grande abraço. Tivemos também a presença de duas equipas de Beja "moços de Beja" sempre bem dispostos e que nunca falham ás provas do CEPA.

Resultados

  

  

1ª Manga

2ª Manga

1º Lugar - Estevão Ribeiro/Estevão Miguel

2º Lugar -  Ildeberto Martins/António Carreiro

3º Lugar -  Francisco Barbara/ Pedro Alves

4º Lugar - Paulo Vales/ Pedro Rodrigues

5º Lugar - Bruno Nazareth/ João Neves

1º Lugar - Fernando Pereira/ Francisco Foles

2º Lugar - Francisco Barbara/ Pedro Alves

3º Lugar - Bruno Nazareth/ João Neves

4º Lugar - Alexandre Nunes/Mário Encarnado

5º Lugar - José Fazenda/ João Fazenda

 

A prova foi vençida pela dupla Francisco Barbara/ Pedro Alves que com duas boas classificações nas duas mangas conseguiram vencer. Em segundo lugar ficou a dupla Bruno Nazareth/ Joaão Neves ( Suplente) e em terçeiro lugar Ildeberto Martins/ António Carreiro. Na quarta posição ficou Paulo Vales/ Pedro rodriges e a fechar o top 5 Alexandre Nunes e Mário Encarnado.

 

Logo na primeira manga verificou-se que os peixes não estavam fáceis a julgar pelo fraco nº de capturas e com apenas duas equipas a conseguirem o limite de 5 capturas registando-se mesmo 2 grades. A dupla Estevão Ribeiro / Estevão Miguel apresentaram á pesagem 5 exemplares que pesaram 3,760 vencendo assim a 1ª manga dando a entender que sabiam onde estavam os peixes e qual o segredo para a sua captura.

 

A 2ª manga foi vencida pela dupla Fernando Pereira/ Francisco Fole que recuperaram do 1º dia onde só haviam apresentada 1 peixe á pesagem e na 2ª manga conseguiram dar a volta por cima vencendo com três exemplares a totalizar 4,820kg. O maior exemplar pesou 2,260kg e viria a ser o maior exemplar da prova capturado por Fernando Pereira. Mais uma vez deram a volta por cima e conseguiram vencer uma manga á semelhança da 1ª prova.A todos os vencedores das mangas e da prova fiam os nossos parabéns.

Torneio

Actualmente a dupla Paulo Vales/ Pedro Rodrigues lideram a classificação do Torneio com 5 pontos seguida de perto pela dupla Ildeberto Martins/ António Carreiro com 7 pontos. A dupla Pedro Queiroga/ Bruno Nazareth recuperaram da 1ª prova e fruto do bom resultado alcançado na 2ª prova ocupam o 3º lugar com 13 pontos. Pedro Ruxa/ Francisco Lérias ocupam o 4º lugar com 14 pontos seguidos de perto pela dupla Fernando Pereira/ Francisco Fole também com 14 pontos.

Organização

Mais uma vez o CEPA provou que sabe organizar provas, todos os seus colaboradores estão de parabéns pois a prova decorreu sem problemas, os horários foram cumpridos, o jantar decorreu da melhor forma assim como a entrega de prémios. Enquanto os participantes aguardavam pelas classificações como é habitual o cepa abriu o bar para quem quisesse beber e comer umas bifanas. De salientar que o custo do jantar foi suportado pelo CEPA embora os valores das inscrições já contemplassem o jantar.

Um nota talvez menos positiva refere-se ás classificações da prova e do torneio que atrasaram um pouco devido a algumas duvidas e erros que tiveram que ser corrigidos. Neste caso sou suspeito para falar pois esta parte é da minha responsabilidade e não correu como habitualmente e como eu queria. No 1º dia meia hora após o final da 1ª manga já a classificação estava afixada, no 2º dia não foi possível tanta rapidez e algumas dúvidas e erros atrasaram um pouco a sua afixação. É sempre bom lembrar que por vezes temos que assumir vários papéis, o de organizadores, fiscalizadores e pescadores. Por vezes o cansaço apodera-se de nós e a capacidade para raciocinar diminui e nem sempre se percebe que não somos profissionais mas sim pessoas que tentam dar o seu melhor sem receberem nada em troca. Criticar é bastante fácil, elogiar já tarefa mais difícil é de perceber por vezes porque anda tão mal o associativismo…

Os meus colegas de direcção e outros sócios e amigos do CEPA muito têm trabalhado para que tudo decorra da melhor forma, o lucro não é o objectivo mas sim a divulgação da modalidade, prática desportiva e preservação do achigã certo é que os participantes pagam uma inscrição mas este valor no caso do torneio de 2009 serve apenas para pagar os custos com os troféus, valor final dos prémios do Torneio (1500€) e o jantar da 2ª e 3ª prova. No final feitas as contas sobra mesmo muito pouco. Este ano os apoios para o torneio foram substancialmente menores em relação ao ano anterior e milagres é coisa complicada.

Uma última nota em relação ao regulamento que  algumas dúvidas tem levantado mas que continuo a acreditar ter mais vantagens pois torna o torneio mais competitivo e permite a recuperação mais facialmente ás equipas que ficam mal na 1ª manga. No 2º dia existe a hipótese de recuperar. A provar que isto é verdade está a classificação do torneio que coloca tudo em aberto para a 3ª prova em relação aos vencedores e das equipas que ocupam o top 10 são várias as que podem chegar aos 5 primeiros pois os pontos que as separam são poucos.

Os peixes

Começa a ser preocupante o reduzido nº de capturas que se tem registado em provas, para além da fraca actividade dos peixes cada vez fazem-se capturas de menor peso. Lá si um peixe ou outro de maior peso mas nada como antigamente. A maior parte das equipas afirmou ter visto alguns peixes no 1º dia mas não tiveram sucesso na sua captura, este facto veio a revelar-se a chave para o 2º dia pois a maior parte das equipas voltou a estes locais e conseguiu algumas capturas como foi o nosso caso. No 1º dia apenas duas equipas conseguiram efectuar o limite de 5 capturas e no 2º dia apenas 3. No 1º dia revistam-se duas grades e na generalidade das equipas as capturas não foram além de um exemplar. Dá que pensar o que se está a passar no Alqueva, a elevada pressão de pesca está a fazer com que o Alqueva comece a parecer-se com outras barragens e comece a ser menos apetecível. Estou em crer que o Alqueva está em queda em relação ao nível de capturas e nunca será o mesmo.

As técnicas

Os Pros nos EUA nunca escondem as técnicas nem as amostras pois é prática comum falarem sobre as provas, como fizeram as suas capturas, dificuldades, pesqueiros, darem entrevistas, aparecerem na Tv, etc. etc. nós por cá apesar da comparação ser algo caricata pois de prós não temos nada ( embora considere que o nível das equipas  tem aumentado bastante) e ainda teremos que evoluir muito até lá chegar temos tendência em esconder tudo, as técnicas, etc. etc. Alguns não hesitam em falar das técnicas sem qualquer problema outros é mesmo do tipo “ se não queres ser enganado não perguntes” na prática o objectivo é vencer os peixes e tentar perceber qual o padrão e conseguir capturas. É certo que por vezes a técnica faz a deferência e se soubermos qual é não perdemos tempo a tentar encontrar o padrão. É engraçado como no 1º dia ninguém diz nada e no 2º dia alguns e só alguns comentam as suas capturas.

O tempo vais passando e já lá vão 4 anos de competição e eu e o meu colega Alexandre falamos muito sobre a pesca e pensamos que actualmente o segredo para vencer provas está em vários factores que variam bastante como a reparação da equipa, coordenação, treinos, conhecimento da barragem, leitura sobre o tempo e posicionamento dos peixes, utilização de técnicas adequadas a cada momento, bom leque de pesqueiros, materiais e por fim uma ponta de sorte.

Penso que uma das melhores coisas que a pesca tem é relatar os lances de pesca como fizemos as capturas o que correu bem e o que correu mal. Nesta prova não tive tempo para falar com muita gente mas a julgar pela nossa provas as técnicas mais produtivas foram a pesca com spinnerbaits. Certamente saíram alguns peixe com cranckbait, Texas e superfície mas sem certezas. No nosso caso no 1º dia duas capturas com spinnerbait e uma com cranckbait. No 2º dia uma captura com popper e 4 com spinnerbait, a Maio da prova ferrei ainda um peixe á Texas com lagostim o que me deixou de certa forma confuso pois o peixe estava bastante fundo. Durante o 2º dia notou-se que havia picos de actividade por parte dos peixes, no entanto estou em crer que pescas mais lentas também dariam resultado. O nosso maior exemplar foi capturado com um spinnerbait da ILLEX numa zona com Maio metro de água, este peixe andava notoriamente á caça e no momento certo á hora certa nós estávamos lá . Notoriamente os peixes encontram-se em transição para as zonas com mais alimento e com ervas á semelhança do ano anterior.

A nossa prova(Oficial Team TICA)

 

Pesagem do 1º e 2º Dia

Pela 1ª vez não treinamos para uma prova, tivemos que confiar em nós próprios pescando com  o que temos confiança e nos locais que nos têm dado muitas alegrias. Partimos para o 1º dia expectantes mas logo bem cedo verificamos que a pesca não estava nada fácil. Logo no 1º pesqueiro vimos três peixes acima do kg e não conseguimos ai fazer qualquer captura. A primeira captura surgiu uma horas depois do inicio e alegrou-nos bastante. Tentamos vários tipos de pesqueiros, cabeços com ervas, bicos, matos, mas sem sucesso. Decidimos mudar de zona e fizemos então mais duas capturas. Os peixes eram pequenos mas para quem vinha de uma grade do Castelo de Bode qualquer peixito já servia. No 1º dia levamos 3 peixes á pesagem num total de 1,305 kg (8ºlugar).

 Mário Encarnado/ Rui Mira/ Alexandre Nunes - Entrega de Prémios - 5º Lugar

Completamente descontraídas mas confiantes no 2º dia paramos logo no pesqueiro onde havíamos observado peixes e na primeira hora surge a 1ª captura com uma poper. No 1º dia tínhamos descoberto um pesqueiro espectacular onde nunca tínhamos estado e após insistência do Alexandre em lançar várias vezes o spinner para as ervas saem mais duas capturas. Com o fantasma da grade afastado com alguma naturalidade surge mais uma captura. Já com quatro peixes embora pequenos ( entre as 300gr e as 900gr) decidimos visitar um dos nossos melhores pesqueiros pois no 1º dia já lá tínhamos feito uma captura. Antes disto ainda tive tempo de perder um peixe que devia ter um kg. Ferrei o peixe mas com pouca certeza e assim que saltou fora de água desferrou-se. Já no local e com  os nossos magníficos spinners da ILLEX surge a cereja em cima do bolo, o Alexandre ferra um belo cabeçudo (1,705kg) faltava cerca de 1h para o final da prova, sem duvida tenho que dar os parabéns ao Alexandre pois soube lidar com o peixe de uma forma exemplar, correu tudo bem trabalho bem o peixe e nem lhe deu hipóteses de saltar, com este eram 5 os peixes capturados pelo Alexandre e eu a ver navios, passei o dia a meter o camaroeiro.

Os dias de prova nunca são iguais os elementos de uma equipa devem completar-se e estar coordenados, acreditar até ao fim e ter confiança. Apesar de não termos vencido penso que esta prova nos correu bem, pescámos com calma e consistência conseguindo ultrapassar as dificuldades criadas pela fraca actividade dos peixes.

No final do 2º dia levamos á pesagem 5 exemplares que pesaram 3,870kg alcançado o 4º lugar na manga,  no final da prova conseguimos alcançar o 5º lugar e integrar o pódio.

A época não está a correr mal, temos andado sempre nos primeiros lugares, ainda não ganhamos uma mas temos tentados, quês sabe se este ano ainda vai acontecer, temos evoluído bastante ganhando experiência e certamente um dia destes aparece um bom resultado.

Considero o Torneio Terras do Grande Lago bastante competitivo e difícil pois todas as equipas são bastante fortes, bem preparadas e conhecedoras da barragem e querem vencer o torneio empenhando-se para conseguir uma boa classificação.

FLASHFLASHFLASHFLASH

Moços de Beja sempre bem dispostos

Manuel Dias - Ricardo Brito - António Silva - António Estrela

NOTA:

Aproveito para esclarecer que as fotos e os textos aqui publicados são da minha inteira responsabilidade e que os textos e fotos são isentos de qualquer intenção em promover esta ou aquela equipa em detrimento de outras. Relembro que este blog funciona por carolice embora com seriedade e tem como principal objectivo a promoção da caça, pesca e defesa da natureza. Por vezes não é possível colocar todas as fotos e mesmo fotografar todos os pescadores em competição. Por vezes alguns pescadores não tiram as fotos porque não querem e outras vezes porque eu não posso estar em todo o lado e nem tenho essa obrigação. As fotos aqui publicadas também serão publicadas no site do CEPA assim como as classificações. Não sou um profissional do jornalismo nem mesmo fotografo, amadorismo ao mais alto nível por vezes até me esqueço de aparecer nas fotos tal é a preocupação a fazer com que todos fiquem na fotografia. O cacipesca é um blog independente e reserva-se no direito de publicar o que bem entender sem ter que dar explicações a ninguém.

Agradeço ao meu colega e amigo Alexandre também co-autor deste blog pois na maior parte das vezes quando estou a tirar fotos, etc. é ele que fica com o trabalho todo de tirar o barco, arrumar as coisas, etc. para que eu possa ajudar a organização da prova e tirar fotos. Por vezes nem tenho tempo de arrumar as coisas nas devidas condições e é ele na maior parte das vezes que o faz. Como sabem temos compromissos com algumas empresas que nos apoiam e temos que honrar os nossos compromissos, facto que não nos inibe de comentar ou omitir opiniões sobre determinados assuntos. É importante perceber que o cacipesca é uma coisa, o CEPA é outra e os autores do blog são pessoas que assumem diversos papéis tentando distingui-los e agir em conformidade. Uma coisa é a competição e outra é o associativismo, enquanto me der prazer manter o cacipesca e eu considerar que vale a pena cá estaremos o espaço é vosso não o estraguem. Ás vezes oiço certas bocas que nem vale a pena responder e sou acusado de outras sem que haja conhecimento sobre a minha pessoa ou as razões para publicar isto ou aquilo, não vivo da pesca nem quero viver, a pesca tem-me proporcionado bons momentos e tenho feito alguns amigos e é assim que quero continuar.

Continuo a agradecer as V. visitas que têm aumentado consideravelmente neste ano e a merecer a V. consideração.

Texto e Fotos

 

 Mário Encarnado

 

publicado por capdobaixoalentejo às 14:50

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